Imagem do post Como fica o fígado de quem bebe todo dia? Descubra!

Tudo em excesso faz mal. A frase é tão comum que talvez você tenha ouvido de um médico ou até da sua mãe ao receber um alerta sobre algum risco. Compreender os efeitos de certos hábitos, por exemplo, como fica o fígado de quem bebe todo dia, é o primeiro passo para fazer escolhas conscientes.

Os dados mais recentes (2020) sobre o consumo de álcool (APC) no Brasil indicam que a média é de 9,8 litros por pessoa3.

O estudo “Álcool e a Saúde dos Brasileiros - Panorama 2023” do Centro de Informações sobre Saúde do Álcool (CISA)4 mostra a frequência com que os entrevistados consomem bebida alcoólica:

  • 20% uma vez por semana ou a cada 15 dias4;
  • 14% uma vez por semana ou menos4;
  • 7% duas a quatro vezes por semana4;
  • 3% cinco vezes ou mais por semana4.

O relatório concluiu que a maioria dos brasileiros abusa quando o assunto é ingestão de álcool. Porém, os entrevistados não avaliam o hábito como problemático4.

Conforme os dados levantados pelo CISA, 27% consomem álcool moderadamente e 17% de forma abusiva. Em contrapartida, 75% dos entrevistados se intitulam “consumidores moderados”4.

O assunto é delicado e entender a ação das bebidas alcoólicas no corpo ajuda a avaliar e equilibrar o consumo, seja em festas, eventos sociais ou em casa.

Continue no artigo e descubra como fica o fígado de quem bebe todo dia, os efeitos do álcool no organismo, riscos do consumo excessivo, sinais de dependência e o que fazer para evitar problemas hepáticos.

Resumo:

  • O fígado de quem bebe todo dia desenvolve lesões nas células hepáticas, pois o processo de metabolismo do álcool gera substâncias tóxicas para o organismo1;
  • Os principais efeitos do álcool no organismo são: esteatose hepática, hepatite alcoólica, fibrose, cirrose e carcinoma hepatocelular5;
  • Além do fígado, o consumo excessivo de álcool aumenta os riscos de anemia, distúrbios gastrointestinais, neuropatia periférica, pancreatite e doenças cardiovasculares6.

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Boa leitura!

Como fica o fígado de quem bebe todo dia?

O fígado tem a capacidade de metabolizar o álcool, pois dispõe de enzimas que quebram as moléculas, o que produz substâncias tóxicas para o organismo, como o acetaldeído. Devido a esse processo, o fígado de quem bebe todos os dias pode desenvolver lesões nas células hepáticas1.

Esse efeito acontece porque o consumo crônico de bebidas alcoólicas sobrecarrega o fígado, dificulta a recuperação celular e, consequentemente, compromete o processo de metabolização e eliminação do álcool1.

Dessa forma, o hábito pode modificar a forma e as funções do fígado2. As possíveis lesões hepáticas de quem bebe todos os dias por muitos anos são:

  • excesso de gordura (fígado aumenta, fica liso e sem sensibilidade, mas o quadro pode ser assintomático)2;
  • inflamação (hepatite)2;
  • acúmulo de tecido cicatricial (cirrose - fígado endurece e diminui)2;
  • câncer de fígado2.

O processo de metabolização do álcool é danoso para o corpo humano. Em longo prazo e conforme os fatores de risco individuais, o órgão pode ter problemas que comprometem seu rendimento. Confira a seguir os quadros hepáticos reversíveis e irreversíveis1-2.

Quais são os efeitos do álcool no organismo?

Além dos efeitos imediatos, como a ressaca, o consumo de álcool causa danos hepáticos por diferentes mecanismos. A esteatose hepática, a hepatite alcoólica, a fibrose hepática, a cirrose e o hepatocarcinoma são as principais consequências para o fígado de quem bebe todo dia2.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas que consomem álcool, independentemente do volume ingerido, passam por problemas hepáticos2. A ocorrência de distúrbios depende de:

  • fatores genéticos2;
  • gênero biológico (mulheres são mais suscetíveis que homens)2;
  • tipo de alimentação2;
  • existência de comorbidades (ex: hepatite viral)2.

A metabolização do álcool e seus subprodutos gera a maioria dos danos ao fígado. O órgão tem a capacidade de reparar os prejuízos nas células, mas o processo gera uma cicatriz permanente, consequência da lesão celular2.

Ou seja, o consumo excessivo de álcool em longo prazo pode inviabilizar a metabolização da substância, aumentar a quantidade de tecido cicatricial (morto) e comprometer a sobrevivência do órgão e suas funções2.

Conheça os cinco possíveis efeitos do álcool no organismo de quem bebe todo dia.

1. Esteatose hepática

A esteatose hepática causada pelo álcool caracteriza-se pelo acúmulo de gordura nas células. Uma concentração equivalente a, pelo menos, 5% do peso do fígado define a doença5.

Existe gordura no fígado normalmente, assim como a troca constante com o tecido adiposo. Porém, o álcool pode alterar as funções das mitocôndrias, o que aumenta a síntese e absorção de ácidos graxos e reduz o processo de oxidação5.

Dessa forma, a gordura acumula no interior dos hepatócitos (principais células hepáticas) e causa a doença5.

Sintomas

O quadro não provoca sintomas na maioria dos pacientes, o que dificulta bastante o diagnóstico precoce. Geralmente, os sinais aparecem quando a concentração de gordura está alta, pois o fígado aumenta de volume (hepatomegalia)5.

Outros sinais são dor e sensibilidade do lado direito do abdômen, onde fica o fígado, febre, cansaço e icterícia (amarelamento da pele e do branco dos olhos)5.

Tratamento

A esteatose é um quadro reversível. Então, após o diagnóstico, a principal mudança é a interrupção do consumo de bebidas alcoólicas. Sem a ação do fator de risco e com uma dieta equilibrada e atividade física regular, é possível reduzir a quantidade de gordura no fígado5.

2. Hepatite alcoólica

A hepatite alcoólica é uma doença que desencadeia um processo inflamatório no fígado, devido à entrada de células inflamatórias que causam lesões hepáticas5.

Geralmente, a doença se instala com a evolução da esteatose hepática e desencadeia fibrose contínua (formação de tecido cicatricial fibroso)5.

Além da ação tóxica do metabolismo direto do etanol, a substância facilita a absorção de endotoxinas e de outros resíduos intestinais, que estimulam as citocinas inflamatórias5.

Dessa forma, o fígado de quem bebe todo dia forma lesões hepáticas ao mesmo tempo em que tenta garantir a regeneração natural das células e parar o processo inflamatório5.

Sintomas

A hepatite alcoólica é outro quadro que pode se instalar sem apresentar sintomas. Os casos assintomáticos e brandos são mais comuns do que as formas graves da doença. Quando surgem, os sinais são inespecíficos, como anorexia, náuseas e vômitos5.

Se alcançar um estágio inflamatório grave, os sintomas são: crescimento do fígado, dor, icterícia, aumento dos glóbulos brancos (células de defesa), além de insuficiência hepática  e/ou hipertensão portal5.

Tratamento

O diagnóstico vem por meio de exame físico, laboratorial (análise do sangue), imagem e até biópsia, quando necessário5.

O tratamento prioriza a eliminação da causa, no caso, o consumo excessivo de álcool, age nas complicações da doença para evitar piora e, em quadros mais graves, é necessário o transplante de fígado5.

Apesar da hepatite alcoólica ter cura, as cicatrizes no fígado são irreversíveis, o que pode levar ao surgimento de fibrose5.

3. Fibrose hepática

A formação de fibrose é resultado da resposta do fígado em relação às lesões hepáticas constantes causadas pelo consumo excessivo de álcool5.

As estruturas celulares tentam se recuperar, mas o depósito de tecido fibroso é maior que sua remoção, o que desequilibra a remodelação da matriz extracelular5.

Além disso, a fibrose provoca o aumento da resistência vascular porque ativa substâncias vasoconstritoras que, por sua vez, contraem os canais vasculares. A evolução do quadro pode levar à cirrose5.

4. Cirrose hepática

O consumo crônico de álcool é a principal causa da cirrose hepática. Geralmente, a doença surge em pessoas com histórico de uso de bebidas alcoólicas por 10 anos ou mais, com ingestão média de 60g a 80g etanol/dia para homens e 20g etanol/dia para mulheres5.

Porém, quando o paciente apresenta comorbidades, como hepatites virais e síndromes metabólicas, ou usa medicamentos tóxicos para o fígado, o tempo de manifestação da doença pode diminuir5.

A cirrose caracteriza-se como uma lesão hepática crônica, com presença de fibrose tecidual e alteração da estrutura normal dos nódulos, o que compromete a função dos hepatócitos5.

Essas mudanças, por sua vez, causam diversas complicações, como hipertrofia do fígado, o que diminui o seu tamanho, e contorno irregular5.

Sintomas

A cirrose também pode ser um quadro silencioso. Ou seja, sem sintomas evidentes. Outros pacientes manifestam sinais, como cansaço, mal-estar geral no corpo, perda de apetite e de peso, ponta dos dedos aumentadas, icterícia, urina escura e fezes claras5.

As complicações potenciais e graves da doença são:

  • hipertensão portal: a pressão sanguínea na veia porta aumenta, o que causa varizes esofágicas e gástricas e aumento do tamanho do baço5;
  • Ascite: acúmulo de líquido que causa inchaço do abdômen5;
  • peritonite bacteriana espontânea: infecção grave no líquido acumulado na cavidade abdominal5;
  • encefalopatia hepática: o álcool interfere na filtragem de toxinas e compromete o funcionamento do cérebro5;
  • síndrome hepatorrenal: diminuição da função renal. Quadro potencialmente fatal5;
  • carcinoma hepatocelular: tipo de câncer no fígado5.

A hipertensão portal é uma das principais causas de internação de pacientes com cirrose porque pode causar hemorragia por meio das veias gastroesofágicas, abdominal, periumbilical e retal5.

Tratamento

A cirrose hepática classifica-se como um quadro irreversível, apesar de haver discussões atuais que questionam essa conclusão5.

O tratamento foca em extinguir a causa principal, o consumo de álcool, controlar as complicações e, se necessário, encaminhar o paciente para o transplante de fígado5.

A abordagem da doença nos estágios iniciais e a exclusão de bebidas alcoólicas da rotina são os melhores cenários para o sucesso do tratamento, pois evita o acúmulo de danos5.

5. Carcinoma hepatocelular (CHC)

O carcinoma hepatocelular (CHC), ou hepatocarcinoma, é um tipo de câncer maligno que surge como complicação da cirrose não tratada. Dessa forma, é um dos estágios finais da doença e causa frequente de óbitos5.

A literatura médica confirma a relação entre consumo excessivo de álcool, cirrose e CHC. Porém, não há evidências de que a ingestão crônica de bebidas cause diretamente o hepatocarcinoma5.

Outro fator de risco é a presença de alguma hepatite viral, ocorrência comum em pacientes hepáticos que aumenta as chances de desenvolver câncer5. A origem da doença vem dos seguintes efeitos:

  • do metabolismo do álcool que compromete a integridade do DNA, pois o acetaldeído, resíduo da síntese do etanol, é cancerígeno e causa mutações genéticas5;
  • dos mecanismos de reparação que influenciam a transformação celular normal de proliferação e morte dos hepatócitos5;
  • do poder imunossupressor do álcool (reduz ou dificulta a ação do sistema imune)5.

Sintomas

O carcinoma hepatocelular é um quadro assintomático, como a maioria das doenças hepáticas em seus estágios iniciais5. Os principais sintomas são:

  • dor abdominal5;
  • perda de peso excessiva e contínua5;
  • identificação de massa ou irregularidades palpáveis no exame físico5;
  • perda da capacidade de remover toxinas do sangue5;
  • aumento do baço5;
  • acentuação da ascite (acúmulo de líquido no abdômen)5;
  • sangramento em algum ponto do trato gastrointestinal5;
  • encefalopatia (acúmulo de substâncias tóxicas não eliminadas no sangue que chegam ao cérebro)5.

Tratamento

O tratamento do CHC depende da dimensão do câncer. Quando o tumor é pequeno e restrito ao fígado, existe a possibilidade de cura por meio do transplante5.

Geralmente, apenas a remoção não é eficaz, pois o tumor cresce novamente. Em pacientes cirróticos, a extensão do câncer pode impossibilitar sua retirada5.

Dessa forma, até o transplante, o foco do tratamento é conter o crescimento e aliviar os sintomas por meio da radiofrequência, quimioterapia ou radioterapia5.

O prognóstico para pacientes com CHC avançado é de poucos anos. Os casos com diagnóstico precoce, sem metástase e transplante ou remoção do tumor têm a possibilidade de viver por mais anos5.

Leia também >>> Doenças do fígado: função do órgão, tipos e como tratar.

Demais riscos do consumo excessivo de álcool

Agora que você sabe como fica o fígado de quem bebe todo dia e a evolução dos efeitos do consumo excessivo, desde os casos reversíveis até os casos mais graves, é fundamental saber que o mau funcionamento do órgão pode afetar outras áreas do corpo humano.

Conheça os demais riscos do consumo excessivo de álcool a seguir.

Anemia

O consumo crônico de álcool ainda pode causar deficiências nutricionais, como a de vitamina B12 e ácido fólico, além de anemia, tanto pelo aumento quanto pela produção insuficiente de glóbulos vermelhos6.

A principal causa do enfraquecimento é a alimentação ruim ou problemas na absorção dos nutrientes essenciais no intestino6.

Distúrbios gastrointestinais

A ingestão frequente de álcool pode desencadear lesões e inflamações no trato gastrointestinal, principalmente, no esôfago e estômago. Os sintomas causados são: azia, dor na parte de cima do abdômen, refluxo e vômito6.

O consumo de bebida alcoólica ainda prejudica a secreção de ácido gástrico e o tempo de esvaziamento do estômago, o que afeta o processo digestivo e favorece a formação de úlceras6.

Neuropatia periférica

A neuropatia periférica afeta os nervos periféricos, estruturas que ficam fora do cérebro. O risco de ocorrência é de 10%. Porém, o quadro causa bastante limitação, pois deteriora os nervos das mãos e dos pés, o que causa formigamento e dormência6.

A abstenção do consumo de álcool é fundamental para reverter esse quadro6.

Pancreatite

A inflamação do pâncreas (pancreatite) é um quadro grave que compromete as funções do órgão, causa dores fortes e exige atendimento de emergência. O álcool é a principal causa da doença6.

Geralmente, pacientes que consomem bebidas alcoólicas em abundância têm mais chances de desenvolver pancreatite após cinco a dez anos. Na sua forma crônica, o dano ao pâncreas é irreversível, o que causa outros problemas orgânicos6.

Problemas cardiovasculares

O consumo excessivo de álcool intensifica a liberação de cortisol, adrenalina e noradrenalina. O excesso de hormônios do estresse estimula a contração dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial, o que leva à hipertensão6.

Além disso, o álcool eleva os níveis de colesterol e triglicérides, o que favorece o surgimento de doenças cardíacas, como arritmia, miocardiopatia e infarto. A pressão em artérias importantes do cérebro ainda eleva o risco de acidente vascular cerebral (AVC)6.

Quais são os sinais de dependência do álcool?

Os principais sinais de dependência do álcool são:

  • não conseguir limitar a quantidade de álcool consumida7;
  • vontade de reduzir o quanto bebe ou tentativas malsucedidas de parar7;
  • passar muito tempo bebendo ou se recuperando do uso de álcool7;
  • sentir um forte desejo ou vontade de beber7;
  • não cumprir obrigações importantes no trabalho, estudos ou em casa devido ao consumo constante de álcool7;
  • manter o hábito mesmo ciente dos problemas físicos, sociais, profissionais ou conjugais7;
  • consumir bebidas alcoólicas em situações inadequadas, como ao dirigir7;
  • desenvolver tolerância ao álcool a ponto de precisar de mais quantidade para sentir seu efeito7;
  • experimentar sintomas de abstinência, como náusea, suor e tremores, quando não bebe ou beber para evitar esses sintomas7.

Se esses sinais são familiares, busque orientação de um médico, profissional de saúde mental ou grupo de apoio, como Alcoólicos Anônimos7.

Muitas pessoas com transtorno de uso de álcool hesitam em buscar tratamento porque não reconhecem que têm um problema. Então, se um familiar ou conhecido apresentar esses comportamentos, ofereça ajuda e apoie a busca por tratamento7.

Além de evitar os riscos de como fica o fígado de quem bebe todo dia, os cuidados profissionais ajudam lidar com a questão de forma equilibrada e assertiva7.

O que fazer para evitar problemas no fígado?

Evitar problemas no fígado é mais fácil do que parece. Com disciplina e comprometimento com a própria saúde, sua última preocupação será como fica o fígado de quem bebe todo dia.

Confira a seguir dicas de cuidados para garantir o bom uma boa saúde hepática:

  • beber bastante água ao longo do dia8;
  • comer mais frutas, vegetais (principalmente folhas verdes), grãos integrais, feijões, ervas e especiarias para criar uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais8;
  • evitar ou moderar bastante o consumo de álcool — vale destacar o lembrete da OMS: não existe dose segura para saúde em relação ao consumo de bebidas alcoólicas8-9;
  • evitar sobrepeso e obesidade8;
  • fazer atividade física regularmente na modalidade que for mais prazerosa8;
  • manter a regularidade do sono8;
  • optar por coquetéis e cervejas sem álcool em momentos sociais8;
  • reduzir a ingestão de gordura saturada, açúcar e alimentos processados/embalados na alimentação diária, devido ao excesso de conservantes, sódio e açúcares adicionados8;
  • usar medicamentos conforme prescrição médica (tempo e dosagem) e nunca exceder a dose máxima8.

FAQ

Quantos dias sem beber limpa o fígado?

As pesquisas de um estudo revisional de 2021 apontaram que, em média, duas a quatro semanas de abstinência de álcool para usuários crônicos ajudaram a reduzir a inflamação e os níveis séricos elevados da substância no fígado. Porém, não existe uma resposta padrão10.

A quantidade de dias que o fígado gasta no processo de desintoxicação depende de diferentes fatores, como:

  • quantidade de álcool consumida10;
  • frequência com que a pessoa bebe10;
  • idade10;
  • peso corporal10;
  • existência ou não de algum problema de saúde10.

Em geral, a regra é: quanto mais tempo uma pessoa se abster de bebidas alcoólicas, melhor, especialmente se o fígado já tiver danos. Para quem tem cirrose hepática, até mesmo uma dose de álcool é tóxica10.

Devido aos riscos, os médicos recomendam a suspensão total para que o órgão se desintoxique e recupere completamente10.

Quanto tempo depois de parar de beber o fígado melhora?

A velocidade da recuperação do fígado depende de quanto tempo a pessoa bebeu álcool com frequência e da extensão dos danos causados. Em média, o período de abstinência indicado é de 12 a 33 meses para recuperar o funcionamento normal do órgão11.

Além da eliminação total de bebidas alcoólicas, é fundamental melhorar a alimentação e o estilo de vida para favorecer o processo de melhoria das funções hepáticas11.

O que mais agride o fígado?

Os cinco hábitos que mais agridem o fígado são: consumo excessivo de álcool, exposição a toxinas (de alimentos ou produtos químicos), uso de suplementos naturais sem indicação ou comprovação de eficácia, doenças crônicas, como obesidade e diabetes, além da taxa elevada de colesterol12.

Epocler: o original contra enjoo e mal-estar

O fígado é um órgão essencial no corpo humano porque desempenha várias funções que ajudam a manter o metabolismo, a imunidade, a digestão, a desintoxicação e o armazenamento de vitaminas13.

Quando alguma bebida ou comida não cai bem, os sintomas mais comuns são enjoo e mal-estar no corpo.

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1. Metabolismo do álcool - CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool [Internet]. cisa.org.br. Disponível em: https://cisa.org.br/sua-saude/informativos/artigo/item/47-metabolismo-do-alcool. Acesso em janeiro/2025.


2. Álcool e Sistema Hepático - CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool [Internet]. cisa.org.br. Disponível em: https://cisa.org.br/pesquisa/artigos-cientificos/artigo/item/62-alcool-e-sistema-hepatico. Acesso em janeiro/2025.


3. Carvalho P, Sá E, Pereira P, Ellen, Inês Fronteira, Isis Eloah Machado, et al. Cálculo do indicador de consumo de álcool per capita no Brasil: uso de dados nacionais. Revista Panamericana de Salud Pública [Internet]. 2024 Jul 15. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39011234/. Acesso em janeiro/2025.


4. Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2023 - CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool [Internet]. cisa.org.br. Disponível em: https://cisa.org.br/biblioteca/downloads/artigo/item/426-panorama2023. Acesso em janeiro/2025.


5. Correia M, Da R, Bucho C. Fisiopatologia da Doença Hepática Alcoólica [Internet]. Disponível em: https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3764/3/PPG_MariaBucho.pdf. Acesso em janeiro/2025.


6. Alcoolismo: 10 danos à saúde - CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool [Internet]. cisa.org.br. Disponível em: https://cisa.org.br/pesquisa/artigos-cientificos/artigo/item/53-alcoolismo-10-danos-a-saude. Acesso em janeiro/2025.


7. Mayo Clinic. Alcohol use disorder [Internet]. Mayo Clinic. 2022. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/alcohol-use-disorder/symptoms-causes/syc-20369243. Acesso em janeiro/2025.


8. Healthy Liver - 13 Tips on How to Have a Healthy Liver [Internet]. American Liver Foundation. 2021. Disponível em: https://liverfoundation.org/resource-center/blog/healthy-liver-tips/. Acesso em janeiro/2025.


9. World Health Organization. No level of alcohol consumption is safe for our health [Internet]. World Health Organization. 2023. Disponível em: https://www.who.int/europe/news/item/04-01-2023-no-level-of-alcohol-consumption-is-safe-for-our-health. Acesso em janeiro/2025.


10. Natural Recovery by the Liver and Other Organs After Chronic Alcohol Use | Alcohol Research: Current Reviews [Internet]. arcr.niaaa.nih.gov. Disponível em: https://arcr.niaaa.nih.gov/volume/41/1/natural-recovery-liver-and-other-organs-after-chronic-alcohol-use. Acesso em janeiro/2025.


11. Fletcher S. Signs your Liver is Healing from Alcohol [Internet]. Canadian Centre for Addictions. 2022. Disponível em: https://canadiancentreforaddictions.org/signs-your-liver-is-healing-from-alcohol/. Acesso em janeiro/2025.


12. 5 Reasons You May Be at Risk for Liver Disease [Internet]. www.hopkinsmedicine.org. Disponível em: https://www.hopkinsmedicine.org/health/wellness-and-prevention/5-reasons-you-may-be-at-risk-for-liver-disease. Acesso em janeiro/2025.


13. Kalra A, Tuma F, Yetiskul E, Wehrle CJ. Physiology, Liver [Internet]. National Library of Medicine. StatPearls Publishing; 2023. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK535438/. Acesso em janeiro/2025.


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