Imagem do post Para que serve a colina? Qual sua função no fígado?

A colina é um nutriente essencial para o desenvolvimento e manutenção do corpo humano, desde a gestação até a vida adulta. Capaz de auxiliar em diversas funções metabólicas importantes, pode beneficiar a sua saúde de formas diferentes, inclusive para proteger o cérebro, o coração e o fígado. 1

Nesse post, você verá para que serve a colina, quais os seus principais benefícios e como obter o nutriente por meio da dieta. Também abordaremos quando é recomendado tomar a colina para remover gordura do fígado. 1

Resumo:

  • A colina é um aminoácido essencial para o corpo humano, pois atua como precursor de vários agentes metabólicos importantes, inclusive fosfolipídios e neurotransmissores; 1
  • Apesar do organismo produzir colina, a demanda por esse nutriente é maior que a quantidade secretada naturalmente. Assim, é necessário complementá-la ao ingerir alimentos que contenham o aminoácido, como fígado e carne bovina, ovos, soja em grãos, feijão, quinoa, brócolis, atum e bacalhau. 1-3
  • Entre seus principais benefícios e funções, vale mencionar que ajuda a preservar a saúde dos sistemas nervoso, cardíaco e hepático. A manutenção de bons níveis de colina pode prevenir doenças cardiovasculares, câncer de mama e doença hepática gordurosa não-alcoólica. 1,2

Aproveite a leitura!

O que é a colina?

A colina é um nutriente essencial para o corpo humano. Conforme mencionado, há casos em que costuma ser associada ao complexo B, como vitamina B8. Porém, esse composto orgânico não é exatamente uma vitamina, mas sim um aminoácido, que atua como precursor de fosfolipídios, neurotransmissores e outros agentes metabólicos de grande valor para o corpo humano 1

Na prática, a integridade estrutural das células de animais e vegetais depende da colina para ser preservada. Enquanto é produzida naturalmente pelo organismo, especialmente no fígado, como fosfatidilcolina, a quantidade obtida endogenamente é insuficiente para as demandas do seu corpo. 1

Como padrão, a ingestão adequada de colina é separada conforme a idade e o gênero designado ao nascer. Confira na tabela 1,4:

Idade

Gênero Masculino

Gênero Feminino

0 a 6 meses

125 mg/dia

125 mg/dia

7 a 11 meses

150 mg/dia

150 mg/dia

1 a 3 anos

200 mg/dia

200 mg/dia

4 a 10 anos

250 mg/dia

250 mg/dia

11 a 13 anos

250 mg/dia

250 mg/dia

14 a 18 anos

550 mg/dia

400 mg/dia

acima de 19 anos

550 mg/dia

425 mg/dia

Fonte: Anvisa e NIH.

Durante a gravidez e a lactação, como o desenvolvimento do bebê depende dos nutrientes fornecidos a ele, a quantidade recomendada aumenta para 450 mg diárias na gestação, e 550 mg na fase de amamentação. 4

Quais são os alimentos ricos em colina?

As principais fontes alimentares ricas em colina são 1:

  • fígado de boi;
  • ovo;
  • carne bovina;
  • soja em grãos;
  • peito de frango;
  • bacalhau;
  • atum;
  • gérmen de trigo;
  • quinoa;
  • feijão;
  • brócolis;
  • ervilhas.

Para os bebês, o leite é o alimento ideal para fornecer a colina e promover o desenvolvimento saudável. As fórmulas infantis, suplementos preparados para complementar a nutrição de crianças pequenas, também são enriquecidas com o nutriente para atender essa demanda. 1

Para que serve a colina?

A colina serve como precursora de neurotransmissores, principalmente a acetilcolina, que promove a memória, o humor, o controle dos músculos e muitas outras funções do sistema nervoso central. Esse composto também participa da estrutura das células, contribui para a comunicação entre diferentes áreas do corpo e ajuda no controle de toxinas, inflamações e dos níveis de gordura no fígado. 1,2

De modo geral, o consumo inadequado ou insuficiente desse nutriente pode aumentar o risco de danos musculares e desenvolvimento de doenças diversas, como a esteatose hepática, o câncer de mama e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. 1,2

5 benefícios da colina para o corpo humano

Para entender melhor para que serve a colina, basta observar os principais benefícios que este nutriente proporciona quando consumido regularmente. São eles:

1. Desenvolve e preserva o sistema nervoso

A colina é útil para a síntese de neurotransmissores de alta importância para a constituição do sistema nervoso. Durante a gestação, é um dos principais nutrientes para o desenvolvimento inicial do cérebro e prevenção de má formação no tubo neural. 1,2

Ao longo da vida, auxilia na preservação da memória, modulação de expressões genéticas, sinalizações da membrana celular, transporte e metabolização de lipídios, controle dos músculos, controle do humor e reparação das células.  1,2

2. Protege o coração

A manutenção de bons níveis de colina no organismo ajuda a controlar outros compostos orgânicos, inclusive aminoácidos potencialmente “tóxicos” como a homocisteína. Desse modo, é um importante aliado da saúde cardíaca, já que a homocisteína elevada aumenta o risco de problemas cardiovasculares, especialmente após os 50 anos. 2

3. Facilita o controle de inflamações

A colina serve para minimizar a concentração de marcadores inflamatórios no organismo, inclusive a homocisteína, a proteína reativa C e interleucina-6. Apesar de necessários para a resposta imune, o excesso desses marcadores pode elevar os danos causados aos tecidos e favorecer reações inadequadas. 2

4. Ajuda a prevenir o câncer de mama

Uma dieta alimentar rica em colina pode diminuir em até 24% o risco de câncer de mama em mulheres. A razão pode ser o papel essencial do nutriente para a proteção da integridade celular e prevenção de danos ao DNA. 1,2

5. Previne doença hepática gordurosa não alcoólica

A doença hepática gordurosa não-alcoólica é causada pelo acúmulo de gordura no fígado. Nesse contexto, a colina serve para prevenir tais problemas de saúde, por ajudar a quebrar as moléculas lipídicas e facilitar a eliminação para o organismo. 2,3

O que a colina faz no fígado?

A colina é sintetizada no fígado e ajuda a remover gorduras da membrana hepática. Conforme apontado, quebra as moléculas gordurosas e permite que o próprio corpo consiga absorver e eliminar os lipídios com mais facilidade. Além disso, atende a outras funções metabólicas e complementa a produção de energia. 1-3

Quando tomar colina?

Geralmente, recomenda-se tomar colina após diagnóstico de deficiência vitaminosa grave ou em eventuais danos sofridos pelo organismo. Para todos os efeitos, é melhor evitar o tratamento preventivo, com remédios e suplementos. Apenas o médico pode identificar essa necessidade e prescrever o medicamento certo para o seu caso. 1-3

A deficiência de colina é extremamente rara, mas pode afetar grupos específicos, como pessoas grávidas que desenvolveram alterações genéticas específicas ou que recebem nutrição parenteral total (intravenosa). 1-3

De qualquer forma, é importante ficar atento aos sinais de deficiência de colina 3:

  • dores e lesões musculares frequentes;
  • danos nos nervosos e sensação de formigamento nas extremidades;
  • perda de memória e dificuldade cognitiva;
  • alterações de humor;
  • sensação de cansaço;
  • danos e acúmulo de gordura no fígado.

Epocler: o parceiro do fígado

Epocler é indicado ao tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos, composto por 3 aminoácidos: racemetionina, colina e betaína. O medicamento auxilia a remover o excesso de toxinas, gorduras e restos metabólicos no fígado5.

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Epocler. citrato de colina, betaína monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Novembro/2024.

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