Os sintomas são os primeiros fatores que o médico analisa na avaliação clínica do paciente com problemas hepáticos. As doenças têm um conjunto de características bem definidas que guiam o diagnóstico. Mas qual exame detecta gordura no fígado?
A doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (DHEADM), ou esteatose hepática, muitas vezes, é um quadro silencioso. Ou seja, desenvolve-se sem causar nenhum sinal1.
Por isso, muitas vezes, o diagnóstico é uma surpresa para o portador dessa condição, que descobre o problema durante um check-up de rotina, por exemplo.
Entretanto, quando os sintomas da inflamação no fígado começam, o médico pede exames para confirmar a suspeita.
Continue no artigo e entenda o que é gordura no fígado, causas, sintomas e riscos, além dos exames para detectar a doença e recomendações para o tratamento.
Resumo:
- A gordura no fígado é uma condição em que acontece o acúmulo incomum de lipídios, como triglicerídeos e colesterol nas células hepáticas1;
- Os três principais tipos de exame que detectam gordura no fígado são: ultrassonografia transabdominal, hepatograma e biópsia1.
- O grau da doença é preocupante conforme o índice de concentração de gordura determinado pelo exame. Porém, mesmo casos leves seguem o tratamento para normalizar os níveis1,5.
Boa leitura!
O que é gordura no fígado?
A gordura no fígado é uma doença crônica benigna caracterizada pelo acúmulo anormal de triglicerídeos e colesterol nos hepatócitos, principais células do órgão. Quando o quadro gera inflamação pode evoluir para um processo de cicatrização (fibrose) e, posteriormente, para a cirrose, se não houver tratamento1.
As principais causas da esteatose hepática são:
- distúrbios metabólicos, como resistência à insulina (diabetes) e altos níveis de gordura no sangue1;
- doenças metabólicas hereditárias1;
- sobrepeso ou obesidade (índice de massa corporal superior a 30 kg/m²)1;
- uso de medicamentos (corticoides, tamoxifeno e quimioterápicos)1.
Quando o paciente apresenta uma das condições acima, as chances de desenvolver gordura no fígado são maiores. Em casos com mais de uma causa combinada, o fator de risco para a doença aumenta1.
Esses problemas de saúde aumentam a síntese de lipídios no organismo ou processam e excretam esses elementos mais devagar. Por isso, se acumulam nos hepatócitos1.
A alimentação sozinha não causa gordura no fígado. Geralmente, o paciente tem predisposição a um dos fatores e a dieta gordurosa é um agente complementar que piora a doença1.
Sintomas e fatores de risco
O quadro de esteatose hepática pode ser totalmente silencioso ou gerar sintomas, como cansaço, dores abdominais e fígado aumentado, uma característica detectada no exame físico1.
Os principais riscos da doença é a evolução para um quadro inflamatório, o que causa fibrose, uma formação anormal de tecido cicatricial no fígado1.
Sem tratamento, a tentativa de cicatrizar as células danificadas leva a cirrose, uma condição que distorce as estruturas internas e compromete as funções hepáticas1.
Qual o exame que detecta gordura no fígado?
Existe mais de um exame que detecta gordura no fígado. Geralmente, três tipos são mais usados: ultrassonografia abdominal, hepatograma e biópsia. Entenda como funciona cada um a seguir.
Ultrassonografia transabdominal
A ultrassonografia transabdominal é um exame de imagem que mostra possíveis alterações nas condições normais do fígado, como aumento do órgão, excesso de gordura e presença de cicatrização (cirrose)2.
O médico solicita o exame se suspeita de esteatose hepática devido aos sintomas apresentados pelo paciente ou para investigar e descartar outras doenças2.
A técnica é segura, relativamente barata e fornece imagens precisas para cravar o diagnóstico correto2.
Hepatograma
O hepatograma é um exame que detecta gordura no fígado e outras doenças no órgão3. Por meio de uma amostra de sangue, o laboratório analisa a dosagem de seguintes substâncias, como:
- Alanina aminotransferase (ALT)3;
- Albumina3;
- Aspartato aminotransferase (AST)3;
- Bilirrubina3;
- Desidrogenase láctica (LDH)3;
- Fosfatase alcalina (FAL)3.
Os níveis de ALT e AST apontam a presença e o grau de inflamação no fígado. A concentração de albumina e bilirrubina indica se o órgão está funcionando normalmente3.
Como valores acima do normal podem ter relação com outros distúrbios, o médico complementa a avaliação com exames de imagem ou biópsia3.
Biópsia de fígado
A biópsia é a terceira opção de exame que detecta gordura no fígado por meio da coleta de uma amostra de tecido, realizada com o auxílio de uma agulha oca4.
Essa abordagem gera resultados precisos sobre a saúde hepática e confirma o acúmulo de gordura, inflamação crônica, doenças metabólicas hepáticas e até tumores cancerígenos4.
Qual é o tratamento da esteatose hepática?
Após realizar o exame que detecta gordura no fígado e obter o diagnóstico, começa o tratamento.
O primeiro passo é controlar ou eliminar a causa da doença, como substituir medicamentos, perder peso, controlar o diabetes, reduzir os níveis de triglicerídeos e colesterol1.
A redução de 5% do peso corporal contribui para diminuir a quantidade de gordura. Para isso, é fundamental incluir na dieta alimentos bons para o fígado e fazer exercícios físicos regulares1.
Os medicamentos, quando necessários, precisam de acompanhamento médico. Alguns exemplos de substâncias utilizadas para auxiliar na redução de gordura são tiazolidinedionas e vitamina E1.
Porém, os efeitos colaterais ainda limitam a prescrição e novas drogas estão em fase de teste1.
O flaconete do medicamento contém três aminoácidos que evitam o acúmulo de gorduras e auxiliam na remoção de toxinas do fígado5.
Quando a gordura no fígado é preocupante?
O exame que detecta gordura no fígado indica a concentração de lipídios presente, o que auxilia o médico na classificação do quadro em um dos três graus da doença6. Dessa forma, quanto maior o nível, maior a preocupação.
Os três níveis de gordura no fígado são:
- Grau 1 (leve): acúmulo pequeno de gordura6;
- Grau 2 (moderado): concentração intermediária, mas que exige mais atenção6;
- Grau 3 (alto): grande concentração e demanda tratamento imediato6.
Com os cuidados adequados — mudanças no estilo de vida, dieta e medicamentos — a esteatose hepática é reversível, principalmente quando não tem relação com o álcool1.
Enjoo? Mal-estar? Pode ser o fígado
Agora que você sabe qual o exame que detecta gordura no fígado, pode buscar a orientação de um gastro ou hepatologista para avaliar seus sintomas e obter um diagnóstico preciso.
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