O fígado é um dos principais órgãos do corpo. É responsável por dar suporte a múltiplas funções metabólicas e relacionadas à manutenção da saúde. Entre as principais, está a capacidade de eliminar toxinas. Mas o que acontece quando a função hepática perde a efetividade? Como desintoxicar o fígado rapidamente? 1,2
A verdade é que a situação é bem mais séria do que se costuma imaginar. O fígado intoxicado resulta da insuficiência hepática, ou seja, quando a glândula não funciona como deveria. Há casos que avançam em poucos dias, outros que duram anos. 2
De todo modo, a prevenção é essencial para atenuar o risco de distúrbios desse tipo. Pensando nisso, esse post apresenta um guia funcional sobre causas, sintomas, tratamentos e medidas para evitar a intoxicação do fígado. 2
Resumo:
- A intoxicação do fígado é um processo que provoca o acúmulo de substâncias nocivas no órgão, o que resulta em insuficiência hepática. Ou seja, o fígado perde a capacidade de excretar toxinas e pode parar de funcionar. 1,2
- Os sintomas de fígado intoxicado incluem coceira, inchaço abdominal, problemas vasculares, cálculos na vesícula, fadiga, náusea, diarreia, vômito, perda de apetite, icterícia, perda de peso, entre outros. 1,2
- As causas da insuficiência hepática incluem hepatites virais, intoxicação por medicamentos, abuso de álcool, infecções crônicas, distúrbios metabólicos e outros. 1,2
- Para desintoxicar o fígado, é necessário tratar a causa com um especialista. Também é importante adotar uma dieta mais saudável, natural e equilibrada, evitar alimentos que fazem mal ao fígado, parar de fumar e reduzir ao máximo o consumo de álcool. 1,2
Continue a leitura para saber mais!
O que é a intoxicação no fígado?
A intoxicação no fígado geralmente se refere ao acúmulo de danos na membrana hepática, que impede o funcionamento normal do órgão. Consequentemente, o corpo perde a capacidade de eliminar resíduos metabólicos e toxinas. 1,3
Essa condição é classificada como insuficiência hepática, que pode ser aguda ou crônica. Em ambos os casos, é uma doença de alto risco e que exige cuidados urgentes. 1,2
Insuficiência hepática aguda
A insuficiência hepática aguda é repentina e extremamente grave. O quadro ocorre após o fígado sofrer uma sobrecarga, que pode ou não ser causada por toxinas. Casos de envenenamento, infecções virais graves e hepatotoxicidade desencadeada por medicamentos estão entre os exemplos mais comuns da doença. 2
Insuficiência hepática crônica
Por outro lado, a insuficiência hepática crônica é o estágio final de doenças hepáticas. Ou seja, após danos prolongados e contínuos, o fígado perde a capacidade de se regenerar e gradualmente para de funcionar. 1,2
A progressão começa com a hepatite, inflamação persistente do fígado. Consequentemente, se formam cicatrizes no tecido glandular, conhecidas como fibroses. 1,2
A fibrose provoca faixas enrijecidas ao longo da membrana hepática. Nesse estágio, as células ainda conseguem se recuperar com mais facilidade. 1,2
Porém, caso a inflamação continue, os danos são irreversíveis e evoluem para a cirrose. Por fim, a insuficiência hepática crônica se instaura e compromete gradualmente a saúde. 1,2
A doença não é rápida, como na versão aguda, mas, em alguns casos, é fatal. Além disso, o tratamento pode demandar um transplante de fígado. 1,2
Sintomas de fígado intoxicado
Os sintomas de fígado intoxicado, seja na insuficiência hepática crônica ou aguda, incluem: 1,2
- dores abdominais, especialmente no quadrante superior direito;
- fadiga;
- sensação de mal-estar;
- náusea;
- vômito;
- perda de apetite.
Geralmente, os sinais aparecem apenas nos estágios mais avançados do quadro. 1,2
Quais os sinais de que o fígado não está bem?
Quando o fígado danificado começa a falhar, os sinais de alerta ocorrem com o acúmulo de bile e toxinas na corrente sanguínea. Tal quadro provoca: 1,2
- prurido na pele, sensação de coceira sem erupções cutâneas visíveis;
- encefalopatia hepática (alterações e confusão de estado mental);
- icterícia (pele e olhos amarelados);
- urina escura;
- fezes claras ou opacas.
Já os efeitos mais sutis da insuficiência hepática crônica incluem: 1,2
- sangramentos e hematomas mais frequentes;
- vasos sanguíneos visíveis sob a pele;
- nódulos por depósito de gordura sob a pele ou nas pálpebras;
- perda de peso;
- fraqueza muscular;
- mau hálito;
- dificuldade digestiva.
Por fim, os sintomas mais graves são:
- ascite (inchaço e acúmulo de líquido no abdômen);
- edemas nos tornozelos, pés, mãos e rosto;
- disfunção motora;
- vômito escuro ou com sangue;
- falta de ar;
- baixa produção de urina.
O que causa intoxicação no fígado?
A intoxicação no fígado pode ocorrer nos casos de: 1,2
- overdose de medicamentos: intoxicação provocada por superdosagem de analgésicos, anti-inflamatórios não-esteroides e certos antibióticos;
- consumo excessivo de álcool: o abuso do álcool pode induzir quadros de hepatite, fibrose, cirrose e, consequentemente, insuficiência hepática crônica;
- hepatite viral: as hepatites virais dos tipos A, B, D e E são causas comuns de insuficiência hepática aguda. Adicionalmente, o vírus Epstein-Barr e o varicela zoster desencadeiam a complicação, apesar de serem casos mais raros;
- Distúrbios metabólicos: distúrbios metabólicos, como a esteatose hepática, podem causar hepatite crônica, devido ao acúmulo de gordura e resíduos metabólicos no organismo;
- Infecções crônicas no fígado: as hepatites virais podem causar inflamações crônicas e resultar na insuficiência hepática.
O que é bom para fígado intoxicado?
Para tratar o fígado intoxicado, é necessário iniciar o tratamento da causa assim que possível. Se a medida for eficaz, a inflamação é limitada e não deve evoluir para um quadro severo, como na cirrose ou insuficiência hepática. 1,2
Se a condição já estiver instaurada, além de tratar a causa, o que nem sempre é viável, recomenda-se gerenciar as complicações decorrentes do problema no fígado. Para estabilizar o estado de saúde, a terapia inclui: 1,2
- administração de fluidos e nutrição intravenosa;
- monitoramento e suplementação de glicemia;
- uso de antibióticos e antivirais;
- transfusões de sangue ou plasma;
- ventilação mecânica;
- uso de vasoconstritores para melhorar a circulação
- diálise para insuficiência renal.
Outros tratamentos específicos para doenças crônicas e overdose medicamentosa, por exemplo, podem incluir: 1,2
- lavagem gástrica;
- irrigação intestinal;
- laxantes;
- corticoides;
- imunossupressores.
Em casos extremos, quando há danos irreversíveis, pode ser necessário o transplante de fígado.
Quanto tempo é necessário para desintoxicar o fígado?
Não é possível determinar esse período com precisão, pois a reação do organismo depende da extensão dos danos e do histórico de saúde de cada um. Além disso, os hábitos e o estilo de vida também impactam a probabilidade de recuperação. 1,2
Como desintoxicar o fígado rapidamente?
Não há indícios de que é possível desintoxicar o fígado rapidamente. A maioria das doenças hepáticas é silenciosa e, quando se revela, pode estar em um quadro irreversível. A intoxicação do fígado provoca insuficiência, que pode ser fatal em determinadas condições. 1,3
Para minimizar os riscos, é importante prevenir os danos contínuos ao fígado. Por isso, recomenda-se: 1,3
- usar equipamentos de segurança para interagir com produtos químicos tóxicos;
- não compartilhar agulhas, seringas, lâminas de barbear, escovas de dente e alicates de unha;
- lavar bem os alimentos antes de consumir;
- evitar a automedicação e usar remédios conforme orientação médica;
- fazer exames de rotina para cuidar da saúde do fígado;
- adotar uma dieta mais saudável e nutritiva;
- reduzir ou eliminar o uso de álcool e tabaco.
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