Imagem do post Campanha Julho Amarelo: saiba combater as hepatites virais

A campanha Julho Amarelo foi instituída no Brasil em 2019 com objetivo de promover a conscientização e mostrar como a população pode participar do combate às hepatites virais. 1

Nesse mês, as medidas de vigilância, detecção e controle da doença também entram em foco para as autoridades. O motivo é o impacto severo das infecções do fígado na saúde pública da população brasileira. 2

Como Epocler é um aliado da saúde do fígado, não poderíamos ficar de fora dessa iniciativa. Por esse motivo, esse post destaca o que são as hepatites virais, quais os sintomas, subtipos, tratamentos e métodos de prevenção mais eficazes. 2

Resumo:

  • Julho Amarelo é uma campanha criada pelo Governo Federal em 2019 para conscientizar a população sobre as hepatites virais. Desde então, no mês de julho, ações especiais acontecem em todo o país para informar a respeito de riscos, sintomas, exames, tratamentos e métodos de prevenção;
  • Hepatites virais, dos tipos A, B, C, D e E, são problemas sérios para a saúde pública. Esse tipo de infecção hepática preocupa bastante, pois apresenta altas taxas de fatalidades e risco de sequelas graves;
  • Muitas vezes, a hepatite viral evolui de forma silenciosa. Nesses casos, os sintomas são percebidos apenas quando o fígado já está bastante comprometido e a probabilidade de recuperação é baixa. Daí a importância da conscientização sobre realizar exames de rotina, a fim de facilitar a detecção precoce.

Continue lendo e fique por dentro!

O que é julho amarelo?

A Campanha Julho Amarelo foi criada pelo Governo Federal em 2019, pela lei 13.802/2019, para organizar e estimular ações pela conscientização e luta contra as hepatites virais. Programada para ocorrer todo ano, no mês de julho e em todo o território nacional, esta medida busca mobilizar trabalhos de assistência, informação, proteção, suporte e respeito aos direitos humanos. 1

Como apontado, a hepatite viral é um problema de saúde pública no país. Logo, as atividades planejadas para o período buscam expandir o alcance da responsabilidade social e dos compromissos do Sistema Único de Saúde, o SUS, com o bem-estar da população.2

O que são as hepatites virais?

As hepatites virais são problemas graves de saúde, que afetam amplamente o Brasil e o resto do mundo. Essas infecções atingem o fígado, órgão essencial para o metabolismo e diversas outras funções biológicas cruciais. Dessa forma, provocam alterações de complexidade variada, das mais leves e moderadas até quadros mais severos. 2, 3

No Brasil, os vírus das hepatites A, B e C são os maiores vilões por trás do alto número de casos. A hepatite tipo D é ligeiramente mais comum na região Norte. Já o subtipo E é raro por aqui. Geralmente, a variante é mais comum nos continentes africano e asiático. 1

Sintomas de hepatite viral

Quando estão presentes, os principais sintomas de hepatites virais são 2:

  • cansaço e fadiga extrema;
  • febre;
  • mal-estar;
  • tontura;
  • náusea, enjoo e vômitos;
  • dores abdominais;
  • icterícia (olhos e pele amarelados);
  • urina escura;
  • fezes claras.

O problema é que, mesmo quando os sintomas não acontecem, a infecção pode avançar e comprometer a função hepática gradual e lentamente. Dessa forma, muitas pessoas doentes perdem a chance de um diagnóstico precoce e sofrem de complicações avançadas, relacionadas a essa doença. 2, 3

Situações como esta podem resultar em fibrose avançada, cirrose e até câncer no fígado. Nos estágios mais severos, apenas o transplante de órgãos pode recuperar a qualidade de vida do paciente. 2, 3

Tipos de hepatite viral: guia básico

Similares em muitos aspectos, mas repletos de particularidades. Conheça os diferentes tipos de hepatite viral e participe do Julho Amarelo com este guia informativo básico!

Hepatite A

A Hepatite A é causada pelo vírus HAV, comumente chamada de hepatite infecciosa. Costuma ser benigna, mas pode ficar mais perigosa com o passar do tempo. 4

Transmissão

A transmissão da hepatite A é, principalmente, fecal-oral, isto é, ocorre pelo contato de fezes e coliformes com a mucosa da boca. Desse modo, a falta de saneamento básico e acesso à água limpa para beber, lavar e cozinhar os alimentos é um grande fator de risco. 4

Sintomas

Os sintomas iniciam cerca de 15 a 50 dias após a infecção, começando pela sensação de fadiga, mal-estar, febre e dores musculares.  4

Depois dessa primeira fase, começam sintomas gastrointestinais, como enjoo, vômito, constipação, diarreia e dor abdominal intensa. Por fim, a urina pode ficar escura e começa a etapa da icterícia, quando os olhos e a pele ficam amarelados. 4

Diagnóstico

Em caso de suspeita de hepatite A, é necessário fazer exame de sangue para detectar a presença de anticorpos específicos para combater o HAV. 4

Tratamento

Não há tratamento específico, apenas a recomendação para beber bastante água, garantir a ingestão de nutrientes essenciais, fazer repouso e, se necessário, usar a medicação de suporte prescrita pelo médico. 4

Nos casos mais extremos, com insuficiência hepática aguda, pode ser necessária a hospitalização. 4

Hepatite B

A Hepatite B é causada pelo vírus HBV e é a responsável por 32,8% dos casos notificados de hepatite no Brasil. A preocupação é maior, pois costuma evoluir lentamente e só é percebida tardiamente, até décadas após a infecção. 5

Transmissão

A principal forma de transmissão da Hepatite B é a vertical, quando o vírus é passado da mãe para o filho, seja na gestação ou no parto. Para aumentar a detecção da doença, existem resoluções que pedem para que exames sejam realizados durante o pré-natal ou ainda no primeiro trimestre de gravidez. 5

Sintomas

Nos primeiros anos, geralmente, a hepatite B não causa sintomas notáveis. Somente décadas após a infecção é que começam os sinais físicos dos danos no fígado, incluindo cansaço, tontura, náusea, vômito, febre, dor e icterícia. 5

Diagnóstico

A melhor maneira de diagnosticar a hepatite B é durante o pré-natal, ainda durante a gravidez. Quando isso não acontece, existem testes laboratoriais e rápidos para detecção de antígenos ou de carga viral. 5

Tratamento

A hepatite B não tem cura, e o tratamento de suporte visa evitar a progressão da doença, prevenindo que os danos à função hepática sejam definitivos. 5

Hepatite C

A hepatite C, causada pelo HCV, é outra forma da doença que evolui silenciosamente, por meio de uma inflamação persistente e prolongada no fígado. É a que tem maior risco de se tornar crônica, com uma média de 60 a 85% dos casos. 6

Transmissão

A transmissão da hepatite C ocorre pelo contato com sangue contaminado ou equipamentos que tiveram contato com os fluidos corporais de pessoas infectadas. 6

Em geral, usuários de drogas que compartilham seringas e agulhas estão no mais alto risco, seguido de falhas na esterilização de equipamentos em consultórios médicos, dentistas, manicures, tatuadores, body piercers e outros. 6

Sintomas

Cerca de 80% das pessoas com hepatite tipo C não apresentam nenhum sintoma no dia a dia. Porém, isso não significa que a doença seja inofensiva. O processo inflamatório causado pelo vírus danifica o fígado gradualmente, com efeitos mascarados pelo organismo. 6

Diagnóstico

A testagem espontânea é essencial para detectar a hepatite C antes que ela se torne crônica. Frequentemente, a doença é diagnosticada em exames de sangue para check-up de rotina. Em geral, testes rápidos e sorologias indicam anticorpos anti-HCV, o que é o bastante para gerar a suspeita de caso. 6

Para confirmar a infecção, é necessário realizar exame de carga viral para determinar a causa dos resultados incomuns. 6

Tratamento

O tratamento da hepatite C usa antivirais de ação direta e tem uma duração média de 8 a 12 semanas. Na maioria das vezes, a medicação é eficaz no combate ao quadro crônico, com uma taxa de cura superior a 95%. 6

Hepatite D

A hepatite D, ou Delta, é causada pelo vírus HDV e atinge as células do fígado, mas possui uma particularidade interessante: a infecção sempre está acompanhada do vírus da hepatite B. Basicamente, existem dois mecanismos de infecção possíveis com o HDV 7:

  • Infecção simultânea dos vírus das hepatites B e D;
  • Superinfecção de HDV em pacientes com hepatite B do tipo crônico.

Transmissão

A transmissão da hepatite D pode ser vertical, ou seja, passar da mãe para os filhos, além de ocorrer por meio de relações sexuais com pessoas infectadas e contato com fluidos contaminados via material de higiene pessoal, agulhas, seringas, alicates de unha e outros. 7

Sintomas

Quando presentes, os sintomas mais comuns são 7:

  • cansaço;
  • tontura;
  • enjoo e vômito;
  • febre;
  • dor abdominal;
  • icterícia.

Diagnóstico

Assim como em outros casos, há o teste rápido para detectar anticorpos anti-HDV. Porém, após esse exame levantar suspeitas da infecção, é necessário confirmar o caso por meio de pesquisa clínica. 7

Tratamento

Em geral, o tratamento da hepatite D  é feito com base nas diretrizes de cuidados para a hepatite B e coinfecções. Não há cura para esse tipo de hepatite viral. Desse modo, a terapia serve apenas para controle do dano hepático. 7

Hepatite E

A hepatite E é a infecção pelo vírus HEV, geralmente caracterizada como aguda, de curta duração, e autolimitada. A doença tende a ser benigna e não preocupa tanto, exceto para gestantes e pessoas com deficiência imunológica. 8

Transmissão

Assim como a hepatite A, o tipo E é transmitido, principalmente, pela via fecal-oral. O consumo de água contaminada fornece o maior risco e afeta pessoas sem acesso ao saneamento básico. Além disso, há possibilidade de transmissão no caso de 8:

  • consumo de carne malcozida e derivados de animais infectados;
  • transmissão vertical, durante a gravidez.

Sintomas

Os sintomas mais comuns no início da infecção são fadiga, mal-estar generalizado, febre e dores nos músculos. Posteriormente, podem surgir enjoos, vômitos, dores de barriga, constipação e/ou diarreia. O quadro é autolimitado, com duração entre duas e seis semanas. 8

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito pela detecção de anticorpos ou pelo teste de RT-PCR via amostra de fezes. 8

Tratamento

Similar a hepatite A mais uma vez, o tratamento é apenas de suporte, para minimizar o desconforto dos sintomas, até que o sistema imune consiga eliminar o patógeno. 8

Importância da campanha Julho Amarelo para a prevenção de hepatites virais

Apesar de silenciosa e, na maioria das vezes, assintomática, a hepatite viral pode causar cerca de 1,4 milhões de fatalidades anualmente no mundo todo. O risco engloba infecções agudas e complicações relacionadas ao câncer e a cirrose hepática. 2

No total, a taxa de mortalidade da hepatite C, um dos subtipos mais comuns e com risco de se tornar crônico, pode ser equiparada ao HIV e a tuberculose. 2

Ainda assim, essas infecções não são tão abordadas ou conhecidas. Desse modo, a campanha Julho Amarelo assegura que serão implementadas regularmente ações para promover a conscientização e combate à hepatite viral. 2

Epocler e a Campanha Julho Amarelo

Epocler é aliado da saúde do fígado9 e apoia a iniciativa do Julho Amarelo. A conscientização e a prevenção das hepatites virais podem diminuir consideravelmente o risco de contrair essas infecções, portanto se informe e apoie essa causa também!

Esperamos que tenha gostado do conteúdo. Para mais dicas e informativos como este, continue ligado no blog. Até a próxima!

Atenção: Epocler não é indicado para o tratamento de hepatite. Siga sempre as orientações médicas e evite a automedicação para não aumentar o risco de complicações e mais danos hepáticos.

Epocler. citrato de colina, betaína monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Novembro/2024

1. Brasil. Ministério da Saúde. Julho amarelo. Gov.br, Hospital das Forças Armadas - HFA. Disponível em: https://www.gov.br/hfa/pt-br/julho-amarelo. Acesso em novembro/2024.


2. "Julho amarelo": mês de luta contra as hepatites virais. Biblioteca Virtual da Saúde - BVS, Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/julho-amarelo-mes-de-luta-contra-as-hepatites-virais/. Acesso em novembro/2024.


3. Brasil. Ministério da Saúde. Hepatites virais. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais. Acesso em novembro/2024.


4. Brasil. Ministério da Saúde. Hepatite A. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-a. Acesso em novembro/2024.


5. Brasil. Ministério da Saúde. Hepatite B. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-b. Acesso em novembro/2024.


6. Brasil. Ministério da Saúde. Hepatite C. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-c. Acesso em novembro/2024.


7. Brasil. Ministério da Saúde. Hepatite D. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-d. Acesso em novembro/2024.


8. Brasil. Ministério da Saúde. Hepatite E. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatites-virais/hepatite-e. Acesso em novembro/2024.


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