Imagem do post Função do fígado: conheça as principais + dicas de cuidados

Talvez você só lembre da função do fígado quando sente algum desconforto. Porém, cuidar da saúde hepática é uma forma de manter a disposição para aproveitar os bons momentos da vida com os amigos e a família.

O fígado é um órgão vital no corpo humano responsável por uma série de atividades que dão suporte ao metabolismo, imunidade, digestão, desintoxicação e armazenamento de vitaminas, entre outras mais de cinco mil funções já catalogadas1,2. Incrível, não é?

O órgão representa aproximadamente 2% do peso corporal de um adulto, além de ser o único que recebe suprimento duplo de sangue — 75% chega pela veia porta e 25% pela artéria hepática1.

Além de ser uma parte do organismo, é uma glândula endócrina e exócrina. Ou seja, produz e secreta hormônios e proteínas utilizados no próprio órgão e em outras partes do corpo, respectivamente3.

Continue no artigo e conheça as principais funções hepáticas, sua estrutura, localização no corpo humano e dicas para manter o fígado saudável.

Resumo:

  • O fígado fica na parte superior direita do abdômen, abaixo do diafragma, e possui mais de 5 mil funções catalogadas2,4.
  • A divisão da estrutura do órgão em lóbulos hepáticos auxilia nos estudos e planos de cirurgia para usar a melhor técnica e estratégia em cada caso7.
  • As principais funções do fígado são: metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, produção de fatores de coagulação, desintoxicação, vigilância imunológica e regeneração11.

Boa leitura!

Onde fica o fígado?

O fígado humano fica na parte superior direita do abdômen, abaixo do diafragma. Normalmente, pesa cerca de 1,5 kg, total que varia conforme a idade, peso corporal e gênero de cada pessoa4,5.

Fonte: Lecturio8.

Uma curiosidade é que a pele é o único órgão do corpo humano mais pesado e maior que o fígado, que fica em segundo lugar, seguido do intestino delgado4.

O formato do órgão é triangular e sua estrutura dividida em duas partes: o lobo direito maior e o lobo esquerdo menor. O ligamento falciforme, uma faixa de tecido, separa as duas seções e mantém o fígado ancorado ao diafragma4.

A cobertura da parte externa é uma camada de tecido fibroso chamada cápsula de Glisson. Para manter o fígado no lugar e protegê-lo de danos físicos, o peritônio, membrana que reveste a cavidade abdominal, cobre parte do órgão4.

Leia também >>> Onde fica o fígado? Qual médico cuida da anatomia hepática?

Estrutura: lóbulos hepáticos e hepatócitos

Diferente de outros órgãos, o fígado tem duas fontes principais de sangue. A veia porta traz sangue rico em nutrientes do sistema digestivo, e a artéria hepática transporta sangue oxigenado do coração4.

Os vasos sanguíneos se dividem em pequenos capilares e cada estrutura termina em um lóbulo, ou lobo, unidades funcionais do fígado que possuem milhões de células chamadas hepatócitos4.

Confira a seguir a segmentação dos lóbulos e as funções dos hepatócitos.

Lóbulos hepáticos

Morfologicamente, o fígado tem quatro lóbulos (ou lobo), dois maiores e dois menores:

  1. lóbulo direito7;
  2. lóbulo esquerdo7:
  3. lóbulo quadrado (inferior)7;
  4. lóbulo caudado (superior).7

 

Imagem: Enciclopédia Britânica6.

Uma fissura umbilical separa as seções maiores (direita e esquerda) na parte inferior. Na parte superior traseira, o que faz a divisão é o ligamento falciforme7.

Entre os dois lóbulos, o direito é não só o maior, mas também o mais volumoso. Por isso, na parte inferior direita, a fissura hilar (ou transversa) demarca outros dois pequenos lobos: o quadrado, na parte de trás, e o caudado na parte da frente7.

Nesta região, os ramos da veia porta, da artéria hepática e os ductos biliares penetram no parênquima hepático (camada de tecido)7.

Dessa forma, a estrutura morfológica em lóbulos hepáticos divide o órgão em quatro seções, limitadas por sulcos ou fissuras, o que permite estudar e identificar as partes da anatomia e compreender seu funcionamento7.

Segmentos do fígado

Além da divisão morfológica, existe a funcional, proposta pelo cirurgião francês Couinaud, que separa a estrutura do fígado em oito partes. O trajeto vertical das veias hepáticas reparte o fígado em quatro segmentos, limitados por tecido conjuntivo7.

Cada área é independente do ponto de vista vascular, o que permite a remoção de parte do fígado sem comprometer o funcionamento total ou dos demais segmentos7.

Os ramos vasculares e os ductos da tríade portal do fígado, formada pela veia porta, artéria hepática própria e ducto hepático comum, subdividem os quatro primeiros segmentos verticais em mais quatro subsegmentos, como mostra a imagem a seguir7.

Fonte: International Liver Transplantation Society9.

Conforme os critérios propostos, os segmentos são:

  • Segmento I: segmento dorsal ou lobo de Spiegel7;
  • Segmento II: setor lateral7;
  • Segmento III: porção média do setor medial7;
  • Segmento IV: porção lateral do setor medial7;
  • Segmento V: porção inferior do setor anterior7;
  • Segmento VI: porção inferior do setor posterior7;
  • Segmento VII: porção superior do setor posterior7;
  • Segmento VIII: porção superior do setor anterior7.

Na perspectiva funcional, os segmentos I a IV obtêm suprimento sanguíneo dos ramos esquerdos da tríade portal e os subsegmentos V a VIII dos ramos direitos. Apenas o segmento I recebe de ambos os lados7.

Para a prática cirúrgica, o conhecimento sobre os segmentos é extremamente importante, pois, assim, os médicos planejam com precisão as operações e usam técnicas que reduzem as chances de hemorragia7.

Hepatócitos

O hepatócito é uma célula-chave localizada nos tecidos parenquimatosos do fígado e está entre os componentes que mais têm funções do corpo humano10. Veja exemplos de atividades realizadas:

  • síntese e secreção endócrina das principais proteínas plasmáticas no sangue, como albuminas, fibrinogênio, apolipoproteínas e transferrina10;
  • conversão de aminoácidos em glicose10;
  • decomposição de toxinas ingeridas, por exemplo, muitos medicamentos, para desintoxicação do organismo10;
  • desaminação de aminoácidos, processo bioquímico que produz ureia (esse componente sai do organismo posteriormente após a filtragem nos rins)10;
  • armazenamento de pequenas partículas de glicose e triglicerídeos10;
  • armazenamento de vitamina A (em células estreladas hepáticas) e outras vitaminas lipossolúveis10;
  • remoção de eritrócitos por macrófagos especializados, ou células de Kupffer10;
  • armazenamento de ferro com o auxílio da ferritina (proteína)10.

O tecido hepático tem milhares de pequenos lóbulos hepáticos nos quais os hepatócitos formam centenas de placas irregulares que circulam uma pequena veia central10.

Entre todas as placas interligadas de hepatócitos de um lóbulo hepático estão capilares importantes que saem dos ramos periféricos da veia porta e da artéria hepática e se encontram na veia central dos lóbulos10.

O contato direto entre hepatócitos e plasma facilita a maioria das suas principais funções, que envolvem a absorção e liberação de nutrientes, proteínas e toxinas potenciais10.

Outras células importantes

Existem mais duas células funcionalmente importantes encontradas nos capilares dos lóbulos hepáticos.

Células de Kupffer

As células de Kupffer são macrófagos do sistema imunológico que ficam dentro do revestimento dos capilares10.

Essas partículas reconhecem e eliminam eritrócitos envelhecidos, processo que libera heme e ferro, componentes reutilizados ou armazenados em complexos de ferritina. As células ainda removem qualquer bactéria ou detrito existente no sangue portal10.

Células estreladas hepáticas (CEH)

As células estreladas hepáticas (CEH) armazenam vitamina A e outras vitaminas lipossolúveis, produzem componentes da matriz extracelular (ECM) e citocinas que ajudam a regular a atividade das células de Kupffer10.

Qual é a principal função do fígado para o nosso organismo?

O fígado não tem apenas uma função, mas sim várias. Precisamente, mais de cinco mil já são conhecidas2. A seguir destacamos as principais.

1. Metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas

As fontes de energia para o corpo humano vêm dos carboidratos, lipídios e proteínas da alimentação, mas o organismo produz essas substâncias. Entenda a função do fígado na regulação do metabolismo desses nutrientes11.

Carboidratos

O fígado tem um papel fundamental no metabolismo dos carboidratos e na manutenção dos níveis adequados de glicose, a principal fonte de energia para o corpo humano11.

A glicose vem de duas fontes: absorção via alimentos no intestino e liberação por órgãos, como fígado e rim11.

Em jejum, o corpo obtém o nutriente por meio da glicogenólise, processo que degrada o glicogênio para suprir a demanda de energia do corpo11.

O prolongamento do jejum, como no dia de um exame de sangue, por exemplo, ativa a gliconeogênese de aminoácidos, lactato e glicerol para gerar glicose11.

Essas reações mantêm a normoglicemia. Ou seja, níveis adequados de glicose no sangue11

Proteínas

O metabolismo de proteínas é outra função do fígado essencial para o corpo. Assim como a glicose, as fontes de aminoácidos e proteínas são os alimentos absorvidos no intestino durante a digestão 11.

O fígado faz a desaminação de aminoácidos, processo bioquímico que os converte em carboidratos e lipídios11.

Esses produtos podem ser metabolizados novamente para gerar energia ou participar da síntese de monossacarídeos (tipos mais simples de carboidratos) e ácidos graxos11.

O órgão também sintetiza muitas proteínas, como albumina, fibrinogênio, globulinas, protrombina, fatores de coagulação (V, VII, VIII, IX e X), ceruloplasmina, ferritina e enzimas séricas11.

Lipídios

O metabolismo e o transporte de lipídios, outra função do fígado, acontecem por três vias diferentes:

  1. transporte exógeno: associado ao metabolismo de lipídios exógenos (externos). Ou seja, obtidos por meio da dieta11;
  2. transporte endógeno: relacionado aos lipídios produzidos endogenamente (internamente)11;
  3. transporte reverso: ligado a movimentação de lipídios de fontes periféricas, por exemplo, músculo esquelético, tecido adiposo ou tecido conjuntivo, para o fígado11.

O triglicerídeo é o principal lipídio da dieta, junto do colesterol, fosfolipídios e vitaminas lipossolúveis. A digestão e absorção de lipídios é mais complexa e demorada do que a de carboidratos e proteínas devido à baixa solubilidade das gorduras em água11.

O processo envolve sais biliares, lipase pancreática e colipase (enzimas secretadas pelo pâncreas), que misturam e quebram as moléculas de lipídios, em partículas menores, respectivamente11.

A produção interna de lipídios acontece por meio da ação das lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDLs), lipoproteínas de baixa densidade (LDLs) e lipoproteínas de alta densidade (HDL), produzidas pelo fígado a partir dos triglicerídeos e colesterol11.

As HDLs desempenham um papel importante no transporte reverso do colesterol das periferias do corpo para o fígado para descarte ou reutilização11.

Outros processos metabólicos em que o fígado está envolvido são:

  • ácidos nucleicos: faz a biossíntese de pirimidinas, compostos orgânicos presentes nas estruturas dos ácidos nucleicos, como os RNAs11;
  • porfirinas: o fígado e o trato biliar servem como uma via excretora dessas substâncias11;
  • metais: armazena ferro em forma de ferritina e cobre no interior das células11;
  • vitaminas: absorve e estoca absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K)11.

2. Produção e ativação de fatores de coagulação

Os hepatócitos sintetizam a maioria dos fatores de coagulação, como o fibrinogênio (fator I), protrombina (fator II), além dos fatores V, VII, IX, X, XI e XIII11.

Outra função do fígado é a produção de proteínas procoagulantes, anticoagulantes e fibrinolíticas (combatem trombos), e a remoção de fatores de coagulação normais e anormais da circulação11.

Esse trabalho garante a hemostasia, resposta do organismo que impede ou para hemorragias e sangramento e mantém o fluxo normal do sangue e a integridade dos vasos sanguíneos11.

As doenças hepáticas prejudicam a síntese de fatores e inibidores de coagulação. Os prejuízos são maiores conforme a gravidade da disfunção hepática11.

3. Desintoxicação

Vários compostos estranhos, como drogas, medicamentos e produtos químicos ficariam no corpo se não fosse a função de desintoxicação do fígado11.

Quem auxilia nesse processo são as enzimas do citocromo P450, que mediam de 70% a 80% do metabolismo de medicamentos e participam de inúmeras reações contra produtos químicos xenobióticos (ex: pesticidas)11.

O fígado sofre com a toxicidade de medicamentos e estresse oxidativo devido a sua proximidade e relação com o trato gastrointestinal11.

O fluxo sanguíneo portal transporta nutrientes, bactérias, medicamentos e agentes xenobióticos absorvidos do intestino para o fígado de forma concentrada11.

Por isso, o consumo de produtos metabolizados pelas funções hepáticas exige equilíbrio para evitar intoxicação e sobrecarga11.

4. Vigilância imunológica

A vigilância imunológica é uma função do fígado essencial, pois os microrganismos nocivos precisam de resposta rápida regulada por um mecanismo local para proteger as atividades do órgão11.

As estruturas de defesa do fígado, como as células de Kupffer, interagem diretamente com os glóbulos brancos passageiros, componentes do sistema imunológico, para ativar as células T específicas do antígeno11.

O tipo de agente invasor do microambiente local ativa células T efetoras diferentes11.

5. Regeneração

Sabia que o fígado se regenera? O órgão restaura qualquer massa perdida e ajusta seu tamanho ao do organismo ao mesmo tempo em que mantém a estabilidade de suas funções durante o processo regenerativo11.

A capacidade regenerativa dos hepatócitos restaura a massa e a função do fígado após 65% a 70% de hepatectomia (procedimento de remoção) e o processo ocorre ao longo de 7 a 14 dias11.

Leia mais >>> O fígado se regenera sozinho? Conheça as fases da recuperação

Importância da função do fígado no sistema digestório

A função do fígado no sistema digestório merece um capítulo à parte, pois a bile é o personagem principal nessa história.

A bile é um líquido espesso de coloração amarelo-esverdeada produzido pelo fígado. Esse fluido tem um papel importante na digestão, especialmente na quebra e absorção das gorduras dos alimentos e excreção de metabólitos11.

Os ácidos biliares são os principais componentes e correspondem a até dois terços do total de itens. A bile ainda contém água, eletrólitos, colesterol, fosfolipídios, hormônios, proteínas e bilirrubina11.

O corpo produz de 800 a 1000 ml de bile todos os dias. Os hepatócitos fazem a sintetização, armazenamento e secreção dos componentes para o sistema ductal biliar11,12.

Digestão de gorduras

Durante a alimentação, os mecanismos neurais (acetilcolina) e hormonais (colecistocinina) ativam a contração da vesícula biliar, o relaxamento do esfíncter ductal biliar e o esvaziamento da bile no duodeno11.

Quando acontece a secreção dos ácidos biliares primários no intestino, uma porção de cada um é desidroxilada pelas bactérias intestinais para produzir os ácidos biliares secundários, como ácido desoxicólico e ácido litocólico11.

Inicialmente, os sais biliares têm efeito detergente nas partículas de gordura dos alimentos, o que permite a quebra das partículas de lipídios em tamanhos menores e garante uma boa digestão11.

Além disso, os sais auxiliam na absorção de ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol e outros lipídios11.

Após realizar sua função, os sais biliares secretados percorrem o trato gastrointestinal até o íleo, onde são absorvidos pelos enterócitos ileais e pelo fluxo sanguíneo portal11.

Distúrbios comuns associados à bile

Os problemas de bile surgem devido à interrupção do fluxo de secreção ou a produção12. As condições associadas são:

  • cálculos biliares: são depósitos duros que se formam na vesícula biliar12;
  • colangite: é uma infecção nos dutos biliares quando os cálculos se movem da vesícula biliar para essas estruturas12.
  • colecistite: é a inflamação da vesícula biliar, geralmente provocada por cálculos que bloqueiam os dutos12.
  • obstrução do ducto biliar: é o impedimento do fluxo de bile devido ao bloqueio por cálculos, tecido cicatricial, tumores ou outros problemas, o que causa problemas de digestão e absorção de nutrientes12.

Esses problemas causam sintomas, como dor na parte superior direita ou central da barriga, náuseas, vômitos, indigestão, febre, calafrios, icterícia (amarelamento da pele e do branco dos olhos) e fezes esbranquiçadas12.

Como são sinais comuns, atrasam a busca por orientação. Porém, se os desconfortos forem persistentes, consulte um profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e seguir um tratamento adequado12.

Como manter o fígado saudável?

Uma estrutura tão complexa e vital para o organismo merece cuidados. Por isso, busque o acompanhamento de um médico, de um nutricionista e de um educador físico para aplicar as dicas a seguir e ficar longe de doenças e hábitos danosos à saúde hepática.

  1. Mantenha um peso saudável: sobrepeso e obesidade aumentam o risco de ter um fígado gorduroso, por isso, a perda de peso desempenha um papel importante para controlar a doença e evitar complicações13.
  2. Elimine ou reduza o consumo de alimentos nocivos: para manter a função do fígado, evite refeições calóricas, gordura saturada, carboidratos refinados (como pão branco, arroz branco e macarrão comum), açúcares e frutos do mar crus ou mal cozidos13.
  3. Siga uma dieta balanceada: coma frutas frescas, vegetais, pães integrais, arroz e cereais (ricos em fibras). Priorize corte de carnes magras (patinho e peito de frango), laticínios desnatados e gorduras "boas", como óleos vegetais, nozes, sementes e peixes13.
  4. Beba bastante água: a hidratação é essencial para a função do fígado, então, beba muito líquido ao longo do dia13.
  5. Exercite-se regularmente: faça exercícios constantemente para queimar gordura corporal, ter uma boa capacidade cardiorrespiratória e combater a gordura do fígado, se tiver o problema13.
  6. Consuma álcool com responsabilidade: bebidas alcoólicas trazem muitos problemas de saúde, inclusive as células do fígado. O consumo moderado ou privação são soluções que dependem de cada caso13.
  7. Não use de drogas ilícitas: uma função do fígado é processar toxinas, o que causa danos não só ao órgão, mas também na qualidade de vida na totalidade, principalmente quando gera um vício13.
  8. Pratique sexo seguro: relações desprotegidas ou com múltiplos parceiros aumentam o risco de contrair os vírus da hepatite B e hepatite C13.
  9. Siga as instruções de todos os medicamentos: doses maiores e mais vezes que o indicado, usar o tipo errado para o caso ou misturar medicamentos, prejudica o fígado. Nunca misture álcool com medicamentos13.
  10. Vacine-se: existem vacinas para hepatite A e hepatite B disponíveis no SUS. Infelizmente, não existe imunizante contra o vírus da hepatite C13.

Qual medicamento auxilia a saúde hepática?

A prescrição de medicamentos varia conforme a causa do problema hepático. Por isso, é fundamental ter orientação e acompanhamento médico para relatar possíveis problemas na função do fígado.

As estatinas, medicamentos para baixar o colesterol, são um exemplo e têm um com histórico de segurança e muito pouca evidência de danos ao fígado, mesmo quando usados em pessoas com doença hepática leve14.

Os antibióticos são outros recursos que auxiliam no combate a infecções e inflamações bacterianas para recuperar a saúde do fígado. O uso correto de antibióticos é fundamental para sua eficácia, por isso, o tratamento deve ir até o fim14.

Além dos remédios prescritos, existem medicamentos de venda livre que ajudam na manutenção da saúde hepática.

Um deles é o Epocler, que age principalmente no fígado para evitar o acúmulo de gordura e auxiliar na remoção de restos metabólicos e outras toxinas15.

Com três aminoácidos - racemetionina, colina e betaína - na composição, o flaconete de Epocler é o parceiro ideal do fígado, aliviando sintomas, como enjoo e mal-estar15.

Porém, sempre busque orientação médica e não use Epocler para tratar ou prevenir as doenças hepáticas citadas no artigo.

Você encontra Epocler nas principais farmácias físicas e drogarias on-line em embalagens com seis ou 12 flaconetes de 10 ml, além de unidades avulsas15.

Epocler. citrato de colina, betaína monoidratada e racemetionina. Indicações: tratamento de distúrbios metabólicos hepáticos. MS 1.7817.0079. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Novembro/2024.

Epocler Flaconete

1. Kalra A, Tuma F, Yetiskul E, Wehrle CJ. Physiology, Liver [Internet]. National Library of Medicine. StatPearls Publishing; 2023. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK535438/. Acesso em novembro/2024.


2. Regeneração acelerada [Internet]. Fapesp.br. 2024. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/regeneracao-acelerada/. Acesso em novembro/2024.


3. Cleveland clinic. Liver: What It Does, Disorders & Symptoms, Staying Healthy [Internet]. Cleveland Clinic. 2021. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/articles/21481-liver. Acesso em novembro/2024.


4. Newman T. The liver: Structure, function, and disease [Internet]. www.medicalnewstoday.com. 2018. Disponível em: https://www.medicalnewstoday.com/articles/305075. Acesso em novembro/2024.


5. BERTEVELLO PL, CHAIB E. Variações do sistema arterial hepático e sua aplicabilidade na bipartição do fígado: estudo anatômico em cadáveres. Arquivos de Gastroenterologia. 2002 Apr;39(2):81–5. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ag/a/5qxPLmgYhNKLxT5rxqzsVVx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em novembro/2024.


6. Britannica. Liver | anatomy. In: Encyclopædia Britannica [Internet]. 2019. Disponível em: https://www.britannica.com/science/liver. Acesso em novembro/2024.


7. Anatomia cirúrgica do fígado 1 Tarcisio Triviño 2 [Internet]. 1993. Disponível em: https://www.scielo.br/j/acb/a/zmPBQQmxsPKkyS8tr4f9JHP/?format=pdf. Acesso em novembro/2024.


8. Fígado: Anatomia | Concise Medical Knowledge [Internet]. www.lecturio.com. Disponível em: https://www.lecturio.com/pt/concepts/figado-anatomia/. Acesso em novembro/2024.


9. Couinaud’s Segmental Anatomy of the Liver and Proposed Classification of Pediatric Liver Tumors [Internet]. ilts.org. Disponível em: https://ilts.org/insights/couinauds-segmental-anatomy-of-the-liver-and-proposed-classification-of-pediatric-liver-tumors/. Acesso em novembro/2024.


10. Mescher, A. L., Mescher, A. L., & Junqueira, L. C. U. (2016). Junqueira's basic histology: Text and atlas (Fourteenth edition.). New York: McGraw-Hill Education. Disponível em: https://archive.org/details/JunqueirasBasicHistologyTextAndAtlas14thEdition/page/n351/mode/2up?view=theater. Acesso em novembro/2024.


11. Schinoni M. Fisiologia Hepática. Disponível em: https://gmbahia.ufba.br/index.php/gmbahia/article/viewFile/305/296. Acesso em novembro/2024.


12. What Is Bile? [Internet]. Cleveland Clinic. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/body/what-is-bile. Acesso em novembro/2024.


13. 13 Ways to a Healthy Liver [Internet]. American Liver Foundation. 2021. Disponível em: https://liverfoundation.org/resource-center/blog/healthy-liver-tips. Acesso em novembro/2024.


14. Medications and the Liver - American College of Gastroenterology [Internet]. American College of Gastroenterology. 2011. Disponível em: https://gi.org/topics/medications-and-the-liver/. Acesso em novembro/2024.


15. Bula do produto Epocler [Internet]. Epocler. 2022. Disponível em: https://www.epocler.com.br/bula. Acesso em novembro/2024.


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